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4 desafios da adolescência e como os pais podem ajudar

23 de fevereiro de 2022

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4 desafios da adolescência e como os pais podem ajudar

Entre os 12 e 18 anos de idade, existem duas passagens que marcam intensamente a vida de qualquer pessoa: a transição da infância para a adolescência e desta para a vida adulta. Geralmente se trata de um momento que envolve uma série de mudanças e desafios com os quais nem sempre é fácil lidar.

Durante a adolescência, somos surpreendidos por alterações hormonais, físicas e emocionais. O corpo se desenvolve e com ele se modifica também a percepção do mundo e de si. Nesse contexto, é comum que o adolescente tenha diversas questões sobre a vida, que podem envolver os conhecimentos acerca do próprio corpo, da sexualidade, dos afetos, das interações sociais e dos projetos futuros.

Perguntas como: “Quem sou eu?”, “Do que gosto?” ou “O que quero fazer futuramente?” são comuns nessa fase da vida.

Como uma aparente avalanche, é um período que envolve corriqueiramente bastante ansiedade e pode gerar alterações nos padrões das relações familiares, pois o adolescente começa a buscar os próprios pares e expressa desejos novos, como sair de casa com os amigos, por exemplo.

É também comum que o jovem passe muito tempo no quarto e tenha maior convívio com os amigos. As emoções são um capítulo à parte: vivenciadas à flor da pele, são sentidas e expressadas de forma intensa.

Diante das mudanças que a adolescência apresenta, muitos pais têm dúvidas sobre como agir durante essa fase. Por isso, o Poliedro Colégio preparou um artigo para te ajudar a entender um pouco mais sobre os desafios na adolescência e como os pais podem manter uma relação saudável com os filhos, sem se distanciar deles.

Se você tem um filho adolescente, o conteúdo pode te interessar! Continue conosco e boa leitura! 😊

1º desafio: mudanças físicas

As alterações hormonais são profundas durante a adolescência e podem começar entre os 8 e os 14 anos de idade. Não há idade precisa. Nessa fase, os meninos começam a produção e o gradativo aumento da testosterona hormônio masculino. Nas meninas, há a ativação e o aumento do estrogênio.

Esses dois hormônios promovem um conjunto de alterações físicas que fazem parte do que chamamos de puberdade. A partir daí, os corpos de meninos e meninas terão mudanças físicas, como aparecimento de pelos pubianos, axilares e faciais, aumento dos seios, acne, mudança no timbre de voz, crescimento, ganho de peso, dentre outras transformações importantes.

É normal que essas transformações causem desconforto, confusão e estranhamento, pois é um momento em que o adolescente começa a se adaptar ao próprio corpo. E, claro, a saída da infância para um corpo adulto gera expectativas, ansiedades e muitas, muitas dúvidas!

Nesse período, é importante que os pais e os cuidadores se envolvam ativamente, explicando para os adolescentes que tais acontecimentos fazem parte do crescimento e que, mesmo que sejam incômodos, são passageiros. 

É interessante também esclarecer o porquê das mudanças e manter com eles um canal de diálogo aberto a fim de que se sintam confortáveis para fazer qualquer pergunta.

2º desafio: a construção da autoimagem

Com o processo de crescimento e as alterações físicas e emocionais, o adolescente passa a se perceber no mundo e a construir uma imagem de si mesmo. Nesse contexto, os conceitos de beleza, feiura, inteligência, alta ou baixa aptidão tendem a se tornar mais concretos no cotidiano.

Muitas vezes, os padrões de aparência expostos diariamente nas redes sociais podem provocar sentimentos de desajuste e de baixa autoestima, quando o jovem não consegue segui-los à risca ou quando se percebe distante demais deles.

Sofrer algum tipo de intimidação e ridicularização da aparência, como bullying, seja na escola ou virtualmente, reforçam esses sentimentos de inadequação.

Como resultado, pode ser que o adolescente se perceba de forma inferior e apresente comportamentos autodepreciativos ou se mostre apático ou irritado demais.

Dessa forma, esteja atento ao modo como seu filho fala sobre si mesmo e como interage socialmente.

 

3º desafio: a individualidade

Muitas vezes, os adolescentes podem buscar mais a companhia de amigos ou manifestar desejo de ter uma vida social que envolva encontros casuais e passeios. Isso não significa que o jovem se importe menos com a convivência familiar, mas é um indício de que está em busca da própria autonomia, experimentando a sua individualidade e a liberdade pessoal.

Claro que essas demandas provocam inseguranças nos pais e/ou responsáveis, por receio de que os filhos(as) se coloquem em situações de risco. No entanto, há algumas formas de zelar pela segurança dos jovens e estabelecer limites, mantendo o respeito pela sua autonomia e sua individualidade. 

Para ajudar os pais a estabelecer um limite entre a segurança do jovem e o desenvolvimento de sua autonomia, listamos algumas dicas:

  • combine a hora de voltar para casa;
  • Peça para que ele esteja atento ao celular sempre que estiver fora de casa;
  • saiba os lugares que seu filho frequenta;
  • conheça os amigos de seu filho e os seus pais;
  • incentive que as interações sociais também aconteçam em sua casa;
  • dialogue muito, inclusive sobre temas mais sensíveis, como sexualidade e consumo de bebidas alcoólicas.

  4º desafio: preocupação com o futuro

Chega um momento em que a preocupação com o que fazer no futuro é a grande geradora de ansiedade entre os jovens. Dúvidas sobre que profissão seguir ou para qual instituição de ensino superior ir são frequentes.

As expectativas em relação ao futuro e as ansiedades advindas são normais, mas há formas de vivenciar essa fase de um modo um pouco mais tranquilo. Inclusive, você pode aproveitar o momento para se aproximar do seu filho, dando-lhe o apoio e o suporte emocional necessários.

Para diminuir as preocupações dos adolescentes em relação ao futuro, o mais importante é oferecer uma educação de qualidade, que os prepare para os desafios. Isso dará segurança para o jovem e a certeza de que ele conseguirá vencer qualquer obstáculo. Além disso, é imprescindível reforçar a importância de ter uma rotina de estudos bem estruturada para obter bons resultados.

Você também pode gostar de ler: Rotinas de estudos: conheça as 6 melhores técnicas.

Sabemos que a adolescência é cheia de desafios, mas estamos prontos e disponíveis para ajudá-lo nessa jornada! Aqui, no Poliedro, o seu filho terá acesso a uma formação integral, que tem como prioridade a oferta de um ensino de qualidade, o apoio socioemocional e o respeito às diferentes formas de aprender.

Conheça um pouco mais da nossa história e deixe-nos participar da sua!

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